sexta-feira, 24 de abril de 2009

Taquicardia Paroxística Auricular


Continuando a tratar de arritmias cardíacas, e como já foi referido atrás, a taquicardia surge quando o batimento cardíaco passa de normal (60 a 100 batimentos por minuto), a excessivamente rápido (160 a 200 batimentos por minuto), ocorrendo num espaço de tempo que pode ir desde alguns minutos a várias horas.

A fraqueza e sensação provocada no peito pelos batimentos rápidos são os sintomas mais comuns da taquicardia.

Extra-sístoles auriculares



Uma extra-sístole auricular é um tipo de arritmia cardíaca.
Estamos na presença deste tipo de problema, quando o paciente apresenta um quadro clínico de batimentos cardíacos descoordenados. Anteriormente a um batimento cardíaco normal, dá-se um batimento adicional que é provocado pela contracção das aurículas.

Este é originado aquando um consumo excessivo de álcool e fármacos que estimulem o sistema nervoso.
Não apresenta qualquer tipo de sintomas, pois o coração não modifica excessivamente o seu funcionamento.

Arritmias Cardíacas



O coração é constituído por quatro cavidades; duas aurículas (esquerda e direita) e dois ventrículos (esquerdo e direito).
Para que funcione em total conformidade, é necessário que as paredes musculares de cada cavidade se contraiam para que em cada batimento expulsem a maior quantidade de sangue possível.
Para que esta contracção se dê eficazmente existe um pacemaker fisiológico, localizado na parede da aurícula direita, de onde têm origem as descargas eléctricas necessárias para que se dê inicio aos batimentos cardíacos.

As alterações na frequência destes batimentos são normais. Podem surgir de um excesso de esforço físico ou da falta dele ou da manifestação de diversas emoções e dores.
Só quando submetido a ritmos excessivamente rápidos ou excessivamente lentos, ou quando os impulsos eléctricos seguem vias que não são as adequadas, é que podemos dizer que estamos na presença de um batimento cardíaco anormal, ou seja, uma arritmia.

As arritmias podem ser causadas por: doenças nas artérias coronárias; insuficiência cardíaca; desvio dos impulsos eléctricos, que pode fazer com que estes não cheguem ao coração para que produza os seus batimentos eficazmente; consumo excessivo de tabaco e álcool; stress; esforço físico; hiperactividade e, também não raras vezes, por medicamentos utilizados para o tratamento de outras doenças.

O batimento do coração varia de pessoa para pessoa, mas quando estamos na presença de um problema como a arritmia, o indivíduo pode até conseguir diferenciar os seus batimentos normais dos anormais, visto que a arritmia se baseia, como já foi mencionado acima, numa irregularidade e desigualdade das contracções do coração.
Por vezes, quando a arritmia se torna de um grau mais elevado, pode causar enjoos, vertigens e desmaio. Neste caso, requer-se uma atenção imediata por parte de um médico especialista.