sexta-feira, 6 de março de 2009

Prova de esforço (provas de resistência ao exercício)


Com este exame é possível saber mais sobre a existência ou gravidade de uma doença da artéria coronária e de outras perturbações cardíacas. Quase sempre é realizada em simultâneo com um ECG e demonstra problemas que em repouso não se manifestariam, como por exemplo quando as artérias estão parcialmente obstruídas o coração fornece sangue suficiente em repouso, mas não durante uma actividade física. Este exame consiste em pedalar numa bicicleta ou caminhar sobre um tapete rolante a um determinado ritmo que aumenta gradualmente (Fig. 15). O exame é contínuo até a frequência cardíaca alcançar 80% a 90% do valor máximo possível de acordo com a idade e com o sexo. Se for provocado um mal-estar (dor torácica) ou aparecerem anomalias do ECG ou nas medições periódicas da pressão arterial a prova é de imediato interrompida. Quando não se pode realizar este exame realiza-se um electrocardiograma de stress que proporciona informação semelhante mas sem esforço físico, administrando-se fármacos que diminuem o fornecimento de sangue às zonas lesionadas. Como nenhum exame é perfeito, também este pode conter erros, pois por vezes detectam-se anomalias no ECG em pessoas que não sofrem de doença coronária (falso positivo) e noutras vezes não se detectam as anomalias (falso negativo). O risco de muitos falsos positivos (que acarreta incómodos e gastos) leva muitos especialistas a recusarem a realização deste exames em pessoas aparentemente saudáveis. Neste exame o risco de provocar um enfarte ou a morte é de 1 em 5000.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boas,

Poderia informar-me qual a diferença entre realizar a prova de esforço no tapete rolante ou numa bicicleta ?

Obrigado,
Carlos

Cardiologia disse...

Bacana a explicação.